CONTEÚDOS DIGITAIS
O que são conteúdos digitais?
Os conteúdos digitais são materiais produzidos desde o pré-escolar à
pós-graduação, tanto no contexto administrativo quanto em sala de aula, a
partir das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação.
As TICs são capazes de possibilitar o desenvolvimento de atividades
pedagógicas inovadoras, favorecendo a obtenção de excelentes resultados.
Permitem, assim, através da comunicação, que todos se apropriem e compartilhem
saberes e experiências.
Devido à ruptura
das barreiras espaciais
proporcionadas pelas TICs, a sala de aula virtual se tornou
“geograficamente dispersa”, como descreve o autor Gilberto Lacerda dos Santos:
“Em consequência, os novos papéis docentes na sala de aula virtual são,
sobretudo, aqueles relacionados com a gestão de situações educativas virtuais,
descentralizados, geograficamente dispersas, sem a perda dos fios condutores,
os quais devem conduzir os alunos à conclusão das interações e à realização dos
objetivos de aprendizagem previstos, fazendo com que se sintam conectados e em
permanente atividade de trabalho.” (2010, p. 11) (Nossos destaques)
Nesse novo contexto, o uso da tecnologia de ponta nos conteúdos
educacionais tem sido, então, uma ideia sempre interessante sob a ótica
pedagógica. Ela permite ampliar as práticas pedagógicas e até corrigir
possíveis déficits de aprendizagem que dificilmente seriam identificados sem
ela.
A multimídia favorece uma exploração profunda devido à sua dimensão não
linear. Através dela é possível estabelecer formas de como apresentar,
demonstrar e estruturar a informação. Além disso, é possível também desenvolver
uma comunicação rápida e efetiva entre os atores do mundo educacional.
As TICs têm a finalidade de encontrar soluções que utilizem técnicas
capazes de ampliar o esforço pedagógico dos professores e dos formadores e
representam uma tendência crescente no ensino, muito associada à modalidade de
ensino a distância (EaD).
No entanto, os conteúdos digitais não são restritos à EaD. Podem ser
aplicados também no ensino híbrido no ensino superior ou mesmo no ensino
presencial.
Princípios da multimídia na educação
Através da multimídia, é possível transpor de forma positiva um
determinado conteúdo de forma digital. Para que isso ocorra, alguns princípios
são necessários. Confira!
2. Princípio de proximidade espacial: quando palavras e imagens
correspondentes estão próximas em vez de afastadas. Por exemplo, no mesmo
écran;
3. Princípio de proximidade temporal: quando palavras e imagens são
apresentadas simultaneamente em vez de sucessivamente;
4. Princípio de coerência: quando palavras, imagens ou sons não
relevantes para o assunto são excluídos;
5. Princípio de redundância: quando se utiliza animação e narração em
vez de animação, narração e texto escrito;
6. Princípio das diferenças individuais: os sujeitos que mais se
beneficiam de um documento multimídia são os que têm pouco conhecimento, se
comparados aos que já têm muito conhecimento.
Aqueles que têm elevada orientação espacial são os que mais se
beneficiam, se comparados aos que têm pouca orientação espacial. Esses são os
fundamentos que nortearam o ensino digital de forma a simplificá-los e orientar
quanto às possibilidades de uso.
Confira, abaixo, uma lista com os principais tipos de conteúdos
digitais:
1. Textos e livros
virtuais;
2. Videoaulas e
vídeos complementares às aulas;
3. Podcasts e
gravações de áudio sobre o conteúdo;
4. Mapas mentais
5. Jogos interativos
6. Plataformas de
questões e simulados de exames oficiais;
7. Conferências
virtuais;
8. Softwares de
aprendizagem;
9. Infográficos e
ilustrações;
10. Transmissões ao vivo;
11. Laboratórios
virtuais.
1. Textos e livros virtuais
Os textos e livros virtuais podem ser uma ótima ferramenta para você
dinamizar a aplicação de conteúdos em sua IES.
Isso porque eles são acessíveis e podem ser compartilhados de maneira
rápida. Além disso, de acordo com o aplicativo de leitura já é possível grifar
e fazer anotações no próprio aplicativo, o que facilita a vida do estudante.
A partir da leitura digital é possível organizar uma série de obras e
textos em um único lugar, com sistemas de buscas mais eficientes do que aqueles
utilizados para textos físicos.
Textos e livros virtuais também são mais inclusivos para pessoas com
deficiência, já que hoje já existem ferramentas que auxiliam na leitura e/ou na
transcrição de áudio para esse tipo de conteúdo.
Outra vantagem das obras digitais é o baixo custo de aquisição e
manutenção do acervo comparado a um acervo físico.
Por todos esses motivos, muitas IES adotam as bibliotecas digitais, que
facilitam o acesso de seus alunos a diversas obras em um único lugar.
2. Videoaulas e vídeos complementares às aulas
A exploração do vídeo pelas escolas como ferramenta motivacional não é
nova. No entanto, as videoaulas têm ganhado cada vez mais espaço no dia-a-dia
dos estudantes.
Basta ter um aparelho móvel com internet para ter acesso a qualquer
conteúdo. Com isso, torna-se possível estudar no ônibus, no quarto e até mesmo
em uma praça. Além da possibilidade de dinamizar o estudo, o aluno também pode
estudar a qualquer hora, uma vez que as aulas ficam a distância de um clique.
Cabe destacar, também, que cada aluno aprende em um ritmo diferente.
Por esse motivo, alguns conteúdos não são totalmente compreendidos durante uma
aula convencional. Assim, mesmo sem o
computador em sala de aula, o professor pode promover interatividade,
utilizando as potencialidades do vídeo.
A videoaula fornece ao aluno a possibilidade de avançar e retroceder a
aula quantas vezes quiser, sendo esse seu grande diferencial. Da mesma maneira,
os vídeos complementares são grandes aliados no processo de aprendizagem, eles
podem aprofundar os conteúdos, trazer o assunto para perto do estudante e
desenvolver neles um maior interesse sobre determinado tema.
3. Podcasts e gravações de
áudios sobre o conteúdo
Os PodCasts são tecnologias alternativas com grande potencial de serem
utilizadas durante o processo de ensino e aprendizagem. Esta ferramenta utiliza
o áudio como recurso educacional. Dessa forma, o ouvinte escolhe o conteúdo que
quer ouvir, no tempo e no espaço que determinar, conforme sua disponibilidade.
Os PodCasts são uma tendência dentro das salas de aula e fora delas.
Cada vez mais IES estão incentivando o uso de podcast como ferramenta
educacional, aplicada durante as aulas e nos estudos em casa.
Os áudios são constituídos por conteúdos que estimulam o aprendizado
através de linhas de comunicação abertas e meios criativos, garantindo ainda
mais a versatilidade e multifuncionalidade por serem constituídos apenas de
áudio. Por isso tantas escolas têm utilizado esse conteúdo digital.
Além disso, pode contribuir para os diferentes ritmos de aprendizagem
dos alunos, uma vez que eles poderão escutar diversas vezes um mesmo áudio para
a melhor compreensão do conteúdo.
4. Mapas mentais
Os mapas mentais são diagramas que são elaborados a partir de uma ideia
central e vão se conectando em diversas ramificações. Pode ser comparado,
assim, com as conexões nervosas do corpo humano.
Com a utilização de mapas mentais o processo de aprendizagem se torna
mais interessante e criativo, além de auxiliar na memorização a longo prazo e
no desenvolvimento do raciocínio lógico.
As associações visuais e verbais fortalecem o funcionamento da memória.
Por isso, elaborar mapas mentais é tão positivo para o processo de memorização.
Além disso, os mapas mentais também auxiliam na compreensão de questões
complexas. Sendo que através deles é possível ter uma ideia do todo e das
questões específicas que são derivadas do objeto central.
Por fim, produzir mapas mentais auxilia na organização do conteúdo e
desperta a criatividade. Então não ofereça apenas mapas mentais prontos, mas
sim incentive os estudantes a produzirem seus próprios mapas mentais.
5. Jogos interativos
Os jogos digitais, antes eram apenas vistos como entretenimento, hoje
já figuram como uma ferramenta educacional importante. Prendem a atenção dos
estudantes e colocam-no como protagonistas do processo de aprendizagem.
As situações-problema que envolvem a narrativa do jogo estimulam os
estudantes a desenvolverem as melhores soluções para a questão apresentada.
Assim, os alunos aprendem de maneira criativa.
Os jogos digitais, por sua vez, possibilitam também que o estudante
aprenda com seus erros. Porque só é possível progredir nos games resolvendo o
que está errado. Então, o erro se torna um aliado da aprendizagem.
6. Plataforma de questões e simulados de exames oficiais
Usar plataformas de questões auxilia a medir o aprendizado e a fixar o
conteúdo. Para conseguir resolver questões é necessário que o aluno realmente
tenha aprendido o conteúdo. Então, ter uma quantidade grande de questões a
disposição é essencial para que os estudantes testem seus conhecimentos.
Vale ressaltar que as questões de concurso e exames oficiais também
auxiliam na familiarização dos estudantes com o modelo de questão da prova que
eles farão.
Uma IES que disponibiliza uma boa plataforma de questões auxilia seus
alunos a serem aprovados em exames como a Prova OAB e concursos públicos. Com
bons índices de aprovação a IES passa a ser reconhecida e aumenta o nível de
captação e retenção de alunos.
7. Conferências virtuais
Organizar uma conferência presencial exige muita energia e dinheiro.
Encontrar um lugar como um auditório, pensar infraestrutura, no som e comprar
passagem para os palestrantes são apenas alguns exemplos dos desafios que um
organizador de uma conferência presencial vai encontrar.
Contudo, todas essas tarefas podem ser simplificadas com a organização
de uma conferência virtual. Inclusive, por ser on-line, tanto palestrantes
quanto estudantes podem participar de suas casas ou de qualquer outro ambiente
com a disponibilidade de acesso a internet, o que aumenta a possibilidade de
participação.
Outro aspecto positivo das conferências digitais é a possibilidade de
estudantes de diversos pólos de uma mesma IES poderem se engajar na construção
do evento, assim como participar no dia da atividade.
A gravação da conferência também é simplificada na modalidade virtual,
porque diversas plataformas já contam com o recurso próprio de gravação sem
depender de mais um software, sendo os principais:
1. Zoom
2. Skype
3. Google Meet
4. Teams
1. Zoom
O Zoom é uma plataforma de reuniões online que permite
que até 100 pessoas participem de reuniões com duração de 40 minutos. Caso o
número e o tempo se estenda, é preciso assinar algum dos planos pagos
disponibilizados.
Está disponível para dispositivos móveis Android e iOS,
assim como para os computadores com sistema operacional Windows e macOS.
2. Skype
O Skype é uma plataforma antiga e você pode utilizá-la
para conversas de áudio ou de vídeo, individuais ou em grupo. Pode ser baixado
nos computadores e nos celulares, além de ter uma versão web.
3. Google Meet
O Google Meet oferece planos gratuitos e pagos, com
suporte para chamadas com até 250 pessoas e 24 horas de duração. As reuniões
podem ser gravadas e armazenadas no Google Drive e ficam marcadas na agenda dos
participantes.
Além disso, a plataforma conta com uma tecnologia que
gera legendas automáticas para falas dos participantes das reuniões,
facilitando o compreendimento de pessoas com deficiência auditiva.
4. Teams
O Teams é a plataforma de reuniões da Microsoft onde
até 100 pessoas podem participar simultaneamente de reuniões na versão
gratuita.No quesito segurança, o Teams também se destaca!
A ferramenta e todos os arquivos nela presentes são
criptografados de ponta a ponta. Isso evita que pessoas não autorizadas, como
hackers, tenham acessos a informações sigilosas da sua empresa, por exemplo.
8. Softwares de aprendizagem
O software de aprendizagem é um sistema que pode agrupar apostilas,
jogos interativos, vídeos, áudios ou outros conteúdos digitais com a finalidade
de facilitar a aprendizagem sobre determinados temas.
Com o avanço da tecnologia esses softwares têm ficado cada vez mais
completos, sendo que em alguns casos já substituem alguns cursos presenciais,
como cursos de idiomas.
Contudo, o uso destes aplicativos não deve ser visto como inimigo e sim
como aliado da IES. Porque, assim como os jogos digitais, os softwares colocam
o estudante como protagonista do processo de aprendizagem. Além de aumentar o
engajamento dos alunos.
Um exemplo bastante utilizado de software de aprendizado é o Google
Classroom, que disponibiliza um combo de ferramentas de comunicação e
produtividade destinadas a promover a colaboração e criatividade e que podem
ser utilizadas e adaptadas pelo professor e pelos alunos, conforme as
necessidades.
Esta é uma ferramenta capaz de possibilitar um espaço para comunicação,
facilitando a organização de perguntas e respostas, bem como discussões de
maneira colaborativa.
Além disso, permite a organização do trabalho de forma simples e
eficaz, distribuir tarefas, compartilhar diferentes materiais didáticos (no
formato de documentos, imagens, vídeos, etc), a interação entre professor e
alunos de forma síncrona e assíncrona, criar fóruns de discussão para dúvidas e
debates, dentre outros.
As principais vantagens presentes nos recursos do Google Classroom para
fins educativos se resumem a:
Ferramenta de apoio tecnológico aos estudantes e suporte para o ensino
híbrido;
Desenvolvimento de habilidades e competências lógicas de colaboração
por professores.
9. Infográficos e ilustrações
Transmitir conhecimento pode ser uma tarefa difícil sem os mecanismos
adequados. Por isso, existem os infográficos e as ilustrações, que são ótimas
ferramentas para explicar de maneira simples conceitos complexos.
Confira alguns pontos positivos deste recurso:
·
Infográficos são mais fáceis de lembrar;
·
Infográficos são mais persuasivos;
·
Infográficos tornam o conteúdo mais acessível.
Para que possam auxiliar na aprendizagem visual, os infográficos devem
ser envolventes e apresentar de maneira objetiva os dados que ali estão
contidos.
Na construção deles deve-se evitar o uso exagerado de textos. O aumento
na quantidade de palavras faz com que este conteúdo perca seu propósito.
As imagens e ilustrações também auxiliam na aprendizagem visual. Quando
elas se conectam com o conteúdo que está sendo apresentado, ajudam no processo
de memorização dos estudantes.
Essa ferramenta de ensino se consolida entre educadores de diversas
áreas, pois proporciona um espaço em que a aprendizagem é facilitada. Pesquisas
indicam que estudantes aprendem melhor com animações de multimídia quando estão
associadas a narração e imagens, ao invés de apenas palavras.
10. Transmissões ao vivo
Existem diversas plataformas atualmente que disponibilizam transmissões
ao vivo, também conhecidas como live, que têm o objetivo de reunir um determinado
público em tempo real.
As plataformas mais comuns que disponibilizam este recurso são o
Instagram, Facebook, YouTube e TikTok. Nota-se que são redes sociais mais
comuns entre jovens mas que, nos dias atuais, abrangem também um público de
maior idade.
Estas redes podem ser utilizadas com a inserção de um conteúdo
educativo, seja em forma de post ou as transmissões, que é o foco principal
deste tópico. Para fazer uma live, é necessário acesso à internet e ao celular
ou computador. Comumente, a transmissão dura em torno de 60 minutos.
Existe um grande ponto positivo desta ferramenta, pois as pessoas
conseguem assistir a todo tipo de conteúdo nesse formato em qualquer hora do
dia, por meio de seus celulares, computadores ou tablets.
Além disso, existe a possibilidade de interação, assim os alunos
conseguem fazer perguntas e podem solicitar participação no ao vivo, caso seja
necessário.
11. Laboratórios virtuais
Os Laboratórios Virtuais de
Aprendizagem (LVA) são espaços eletrônicos que têm a finalidade de dar
suporte à realização de experiências, sem a necessidade da presença do usuário
em um determinado local, tal como ocorre
no contexto dos laboratórios reais.
A utilização dos LVA tem sido cada vez mais frequente e importante nas
atividades educacionais. Os estudantes conseguem experimentar diversas
situações úteis e construir um conhecimento em seu desenvolvimento
profissional.
Nos laboratórios presenciais existe a necessidade da presença do aluno,
já nos laboratórios remotos, não é
necessário, pois, esta ferramenta oferece ao discente uma interface que permite
a manipulação à distância de instrumentos.
Os LVA não estão presentes apenas nas áreas das ciências, mas também na
psicologia, química, matemática, educação, artes, linguística, publicidade,
entre outras. Isso mostra que esta ferramenta tem ganhado mais espaço como meio
de ensino.
Aprender fazendo é uma expressão que se revela em atividades
laboratoriais e se fortalece através da Teoria Construtivista, Ela considera
que o conhecimento deve ser construído pelo aprendiz, através da interação com
o objeto, e não transmitido pelo professor.
Confira abaixo objetivos que podem ser compreendidos através do uso
deste recurso:
·
encorajar a observação e descrição acurada;
·
promover métodos científicos de pensamento;
·
desenvolver habilidades de manipulação;
·
treinar a solução de problemas;
·
preparar os estudantes para exames
práticos;
·
elucidar o aprendizado da teoria;
·
verificar fatos e princípios;
·
desenvolver métodos de investigação;
·
despertar o interesse;
·
e tornar os fatos mais reais.
Um laboratório digital promove o acesso a experimentos a partir de um
espaço virtual, compensando a falta de interação e a indisponibilidade de
horários ou de recursos necessários às experiências práticas.
Qual é a função dos conteúdos digitais?
A função básica dos conteúdos digitais é auxiliar no processo de
ensino-aprendizagem por meio da aplicação da tecnologia. A partir deles, os
alunos têm uma experiência melhor e mais completa em seus cursos, além de ter
acesso a uma formação de qualidade.
Em um ambiente virtual, é possível ampliar as possibilidades de
visualização e experimentação, além de proporcionar maior autonomia aos alunos
na sua própria aprendizagem.
Os conteúdos digitais produzidos com propósitos educativos têm a função
de se aperfeiçoar em um processo dinâmico relacionado às necessidades dos
estudantes.
Além dessa função básica, os conteúdos digitais possuem funções mais
específicas de acordo com o contexto em que são aplicados.
Portanto, seja virtual ou presencial, é importante a atualização dos
conhecimentos do professor, e, junto com ela, uma mudança de postura como
detentor para mediador do saber.
Conteúdos digitais no ensino a distância
A Educação a
Distância requer a
compreensão de que
é um processo
de ensino – aprendizagem apontando
para uma só
dimensão: a proximidade do aluno,
não no sentido espaço – temporal,
mas no sentido do exercício da autonomia, da participação e da
colaboração no processo
de ensino – aprendizagem.
É o aluno
motivado e “próximo” o
foco principal de
tal processo, a
partir do conhecimento
de suas características
socioculturais, das suas experiências
e demandas. (2011, p. 48) (nossos destaques)
Nesse sentido, surgem as TICs, reavivando as práticas de EaD, devido à
flexibilidade do tempo, quebra de barreiras espaciais, emissão e recebimento
instantâneo de materiais.
No mesmo sentido, os conteúdos digitais do ensino superior a distância.
Como essa modalidade é trabalhada no meio virtual em sua maior parte, contar
com esse tipo de material é essencial para construir um bom curso.
Percebe-se, pois, que é possível realizar tanto as tradicionais formas
mecanicistas de transmitir conteúdos, quanto a digitalizadas e hipermidiáticas.
Logo, podemos utilizar os conteúdos digitais com maior frequência,
inclusive na avaliação online e outros tipos de atividades.
Os conteúdos, aqui, vão consistir em ferramentas síncronas e
assíncronas, como audiovisual, multimídia interativa, ensino assistido por
computador, televisão educativa, cabo, técnicas clássicas de ensino a
distância.
Ambas as ferramentas devem ser utilizadas na proporção correta, para
compor a grade curricular de cada disciplina. Isso permite explorar o potencial
de interatividade das TICs e desenvolver atividades à distância com base na
interação e na produção de conhecimento.
Conteúdos digitais no ensino presencial e híbrido
Já nas modalidades do ensino presencial e híbrido, também é plenamente
possível e benéfico fazer uso dos conteúdos digitais. No entanto, isso
acontecerá de forma diferente.
Os conteúdos digitais deverão complementar as atividades desenvolvidas
presencialmente. Portanto, podem servir como materiais de apoio aos estudantes.
É interessante, portanto, que os professores indiquem esse tipo de material
como referência para aprofundar os estudos.
O ensino híbrido e presencial mesclam, em seus componentes curriculares,
o ensino tradicional presencial e o
ensino mediado pela tecnologia. O aluno aprende por métodos mais ativos de
aprendizagem, em que ele busca o próprio conhecimento, sendo a educação o
elemento emancipador do indivíduo.
Por fim, é importante que haja uma reelaboração da cultura escolar para
que o uso das tecnologias digitais possa surtir efeito positivo no ensino, seja
ele híbrido ou presencial.
Comentários
Postar um comentário